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Atentados (18/01/2010)

Os abutres pousam
Na dor já putrefacta
Dilaceram o desespero
E na promessa do paraíso
Abastado de virgindade
Consagram o corpo que mata
Assassinando até a criança
Acabrunhando a esperança.
Os Falcões batem asa
Para o distante Sul
Da distraída Cabul
E na cíclica solidariedade
Acodem país sem casa
Esquecendo o terror
Que ajudaram a criar
Onde não houve tremor
Mas réplicas de ódio
Continuam a matar.

Gilo

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