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Conhece os casos da Maratona de Cartas 2011

Estes são os 5 casos que a Amnistia Internacional selecionou e para os quais pedimos que colabores nesta campanha escrevendo as cartas de apelo:

Inés Fernández Ortega e Valentina Rosendo Cantú - México - foram violadas por soldados mexicanos em 2002. Apesar de terem apresentado queixa às autoridades e seguido os seus casos, nenhuma investigação concreta teve lugar e ninguém foi levado perante a justiça. Os casos destas mulheres têm sido tratados de forma desadequada pelos tribunais civis. As mulheres e as suas famílias têm sido alvo de ameaças e intimidação.

Residentes de Port HarcourtNigéria - desde 2000, mais de dois milhões de pessoas foram desalojadas à força na Nigéria. Milhares de pessoas continuam em risco de perder as suas casas. Não foi levado a cabo nenhum tipo de mecanismo de consulta dos residentes antes da demolição e não foram dados qualquer tipo de aviso, compensação, alternativa de habitação ou soluções legais, apesar de isto ser exigido pelos critérios internacionais de direitos humanos. A 12 de Outubro de 2009, 12 manifestantes foram baleados pelas forças de segurança na zona ribeirinha de Bandu em Port Harcourt, no estado de Rivers, enquanto participavam numa manifestação pacífica contra a demolição das suas casas.

Campo de Prisioneiros políticos de Yodok - Coreia do Norte - Estima-se que cerca de 50.000 homens, mulheres e crianças estejam actualmente detidos no campo de prisioneiros políticos Yodok na Coreia do Norte. Yodok é um dos seis campos conhecidos no país, nos quais se estima que 200.000 prisioneiros políticos e as suas famílias estejam detidos sem julgamento ou no seguimento de julgamentos claramente injustos. Os detidos, incluindo crianças, são torturados, obrigados a trabalhar em condições perigosas e muitas vezes executados por desrespeitar regras do campo, tais como, roubar comida.

Natália Estemirova – Rússia - ativista de Direitos Humanos foi raptada e assassinada por homens armados a 15 de Julho de 2009 em Grozny, na Chechénia. De acordo com testemunhas oculares, foi forçada a entrar num carro à porta de sua casa, enquanto gritava que estava a ser raptada. O seu corpo foi encontrado algumas horas mais tarde na vizinha República de Ingushetia. Tinha sido baleada à queima-roupa. Ainda não há sinais de que os responsáveis, incluindo os mandatários, sejam levados perante a justiça.

Hamad al-Neyl Abu Kassawy – Arábia Saudita - Hamad foi preso em Madina, na Arábia Saudita, a 26 de Junho de 2004. A sua família não recebeu qualquer informação até Fevereiro de 2005, quando um cidadão saudita que tinha visitado a prisão em Madina lhes disse que Hamad aí estava preso sob suspeita de pertencer a uma organização islâmica. Hamad trabalhava como “caixeiro-viajante” viajando entre o Sudão, a Síria e os Emirados Árabes Unidos, comprando e vendendo bens domésticos e roupa. A acusação de terrorismo de que é alvo parece dever-se às frequentes visitas que em trabalho, realizava a estas regiões.

Hamad é um dos milhares de pessoas detidas na Arábia Saudita que são frequentemente detidos durante anos antes de serem julgados, sem acesso a advogados ou tribunais que possam questionar a legalidade da sua detenção.

Nos dias 12 e 13 de dezembro estaremos junto ao pavilhão A. Participa nesta campanha!

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